O livro Capitães de Areia aborda a crucial situação da violência assombradora das ruas de uma cidade da Bahia. A história revela como os meninos de rua tramam seus crimes oriundos de violência depravada. Há pessoas que julgam os Capitães de Areia como um grupo de amigos, ou melhor, como um grupo de crianças sofridas. Mas afinal, quem são os Capitães de Areia? São na verdade um grupo de verdadeiros marginais!
O livro conta detalhadamente crimes que os meninos cometiam, os quais eram planejados sem um pingo de compaixão. Este grupo de menores delinquentes fazia qualquer tipo de 'trabalho', desde furtos até mesmo infiltrações em mansões. Mesmo que em alguns momentos o autor tenta denotar uma outra realidade às cenas, mas não consegue porque o a questão da marginalização é mais forte.
A história do livro pode ser comparada com cenas do filme Tropa de Elite, devido ao tom agressivo dos acontecimentos, os intermináveis conflitos com a polícia, o mau caráter dos personagens principais, o cenário precário e a violência brutal. O livro, assim como o filme, causam ao leitor uma espécie de indignação com a sequência dos acontecimentos e a maneira como se desenvolvem – atos frios e calculados.
Concluindo, acredito que o livro foi bem escrito, mas ao mesmo tempo sua temática é pesada demais para a população. Além de instigar as pessoas a pensarem atos de violência, ele também é capaz de encobrir a maldade dos jovens somente por serem menores de idade. Eu jamais recomendaria este tipo de leitura, ainda mais se esta fosse ser praticada em escolas e por jovens.
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